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Histórias de amor aromatizadas com Licor Beirão
No dia de São Valentim o amor é celebrado por todo o mundo. Na Quinta do Meiral celebramos o amor todos os dias, ao engarrafarmos Beirão, fruto da paixão de uma família pelo trabalho e pelo legado de três gerações: o licor de sabor dourado, que é de Portugal desde sempre e, cada vez mais, do mundo inteiro. O amor faz parte da nossa história. É um dos ingredientes secretos da receita do mais famoso licor português, uma especiaria mágica que faz do Beirão uma bebida única. E a prová-lo está essa mesma história.
Hoje, porque é dia de celebrar o melhor sentimento do mundo, recordamos três histórias de amor que fazem parte do nosso livro de memórias e mostram que o amor é parte de nós. Sirva-se de um copo de Beirão e venha daí: vai (re)apaixonar-se por nós!
O caixeiro-viajante que assentou por amor
No final do século XIX passou pela vila da Lousã um caixeiro-viajante, Luíz de Pinho, que vendia Vinho do Porto. Sofrendo de uma qualquer maleita, o jovem parou na Farmácia Serrano, localizada no centro da vila, ainda sem saber que era ali que ia descobrir a cura para o resto dos seus dias. Foi nesta drogaria que Luíz conheceu Raquel, filha do dono da farmácia, por quem se apaixonou perdidamente. Decidido a tomá-la por esposa, Luíz acabou por assentar raízes (e coração) na Lousã, conquistando a jovem. O casamento não tardou. E, porque é de amor que aqui se fala, lembramos que foi nesta farmácia que se começou a produzir um licor natural - que viria a receber o nome de Licor Beirão - que continua, até hoje, a apaixonar milhões de pessoas, em todo o mundo, que com ele brindam, diariamente, ao amor e aos afetos, ao “para sempre” e ao “sim, aceito”. Em cada brinde, há um eco antigo que se replica há quase um século: o som do bater conjunto dos corações de Luíz e Raquel.
Um negócio para selar um compromisso para sempre
Já todos conhecem a figura de José Carranca Redondo, imagem do Licor Beirão e pai da publicidade em Portugal. Todos lhe reconhecem a visão, o arrojo, a capacidade empreendedora e o espírito visionário. O que nem todos sabem é que Carranca Redondo era também um romântico, homem de paixões fortes.
Quis o destino que os caminhos do jovem Redondo – já, na altura, perdidamente apaixonado pela jovem Maria José - também passassem pela farmácia Serrano. Foi nessa incubadora de paixões que o lousanense tomou as duas decisões mais importantes da sua vida: pedir em casamento Maria, o seu grande amor, e (caso ela aceitasse) comprar a receita e a fábrica de Licor Beirão, para fazer delas o projeto de vida deles (entretanto, na sequência de uma lei que proibia a atribuição de capacidades medicinais às bebidas alcoólicas, o licor tinha começado a ser produzido numa fabriqueta à parte da farmácia). Maria – que era a tal – disse “sim”. No dia 11 de Março de 1940, José comprou a fábrica. O plano estava traçado: Maria José responsabilizava-se por assumir a produção do licor; José ia para a rua publicitá-lo. Ao fim do dia – e depois de escreverem mais uma página da longa história do licor que haveria de apaixonar os portugueses – voltavam para perto um do outro. Como ficariam, para sempre.
Três apitos, a caminho da terceira geração
José Redondo, filho da Carranca Redondo e Maria José, não dispensava, quando jovem, uma festa ou um baile de verão. E havia uma de que ele gostava especialmente – na Tapada, perto de Ceira, concelho de Coimbra – por causa de uma bela jovem que por lá costumava parar: Fernanda. Foi lá que José a viu pela primeira vez, tinha, então, 21 anos e ela 16. A diferença de idades, embora vista com pouco entusiasmo pelos pais da pretendente, não foram suficientes para fazer o jovem estudante de engenharia mecânica desistir dos seus intentos. Mas a jovem não lhe prestava muita atenção... Um dia, José descobre que Fernanda adorava colecionar postais de diferentes locais e começa a enviar-lhe um de cada um dos sítios por onde passava –já nesta altura José acompanhava o pai pelo país e pelo estrangeiro em viagens de negócios. Em cada postal seguia sempre uma dedicatória de amor.
Aos poucos, a atenção – e insistência! – do jovem acabou por conquistar Fernanda, que aceitou namorá-lo. Sempre que José passava à porta dos pais da namorada, a caminho da universidade, buzinava três vezes, como quem mandava três beijinhos: um para a futura esposa e dois, para cada um dos futuros sogros, que se riam entredentes do atrevimento do jovem. Mas mais do que atrevido, José estava era apaixonado. E Fernanda também. Apenas um mês depois de terem começado a namorar oficialmente – ela tinha 18 anos e ele 23 - José é chamado para a guerra do Ultramar e muda-se para Moçambique. Os próximos 27 meses são passados a namorar por carta. Nas centenas de escritos trocados entre os dois apaixonados José ia revelando a Fernanda, para além das saudades, os planos para o futuro do licor. No regresso a Portugal, o casal retoma o namoro e casa. José continua a ajudar o pai a construir o nome e a imagem do Licor de Portugal – a obra de uma vida, cuja paixão acabou por passar também aos filhos – e Fernanda, já então professora, passa a acompanhar o marido pelo mundo. Juntos, de mãos dadas, a divulgar o nome do Licor de Portugal em toda a parte.
Neste dia de São Valentim, o nosso brinde vai para o Luíz e a Raquel, a Maria e o José, o José e a Fernanda, mas, também, para todos os outros que continuam a acreditar no amor. E, hoje e sempre, para todos aqueles que continuam, desse lado, a manter acesa a chama desta nossa grande paixão: o Licor de Portugal. À vossa!
E tu, também tens uma história de amor aromatizada com Licor Beirão?
Conta-nos tudo para comercial@licorbeirao.com
E Feliz Dia dos Namorados!
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